Madeira Tauari

Madeira Tauari
Couratari spp., Lecythidaceae

Outros nomes populares

estopeiro, imbirema, tauari-amarelo, tauari-morrão

Durabilidade natural

Apresenta baixa resistência ao ataque de organismos xilófagos (fungos e cupins). Algumas espécies apresentam tendência a manchar (mancha azul), ocasionada por fungos manchadores, devendo ser utilizadas secas e protegidas da umidade. Em ensaio de campo, com madeira em contato com o solo, esta madeira foi considerada como não durável, com vida inferior a dois anos.

Tratabilidade

A madeira de tauari, em ensaios de laboratório, quando submetida a tratamento sob pressão, demonstrou ser permeável às soluções preservantes. É muito fácil de ser tratada tanto com creosoto (oleossolúvel) como com CCA-A (hidrossolúvel), aplicados sob pressão.

Trabalhabilidade

A madeira de tauari é moderadamente macia ao corte, apresentando um bom acabamento, apesar de às vezes a superfície ficar com aparência felpuda. Algumas espécies possuem sílica, o que contribui para desgastar as ferramentas.

Secagem

A velocidade da secagem ao ar é moderada, com leve tendência ao empenamento e rachaduras superficiais. A secagem em estufa é rápida, sem defeitos significativos. Couratari guianensis pode apresentar problemas de secagem como rachaduras e torcimento moderados.

Usos

  • Construção civil:

    • Leve em esquadrias:
      • Portas
      • Janelas
      • Venezianas
      • Caibros
    • Leve interna, estrutural:
      • Ripas
      • Partes secundárias de estruturas
    • Leve interna, utilidade geral:
      • Cordões
      • Guarnições
      • Rodapés
      • Forros
      • Lambris
  • Mobiliário:

    • Móveis estândar
    • Estruturas de móveis
    • Partes internas de móveis inclusive daqueles decorativos
  • Outros usos:

    • Lâminas
    • Chapas compensadas
    • Embalagens
    • Peças encurvadas ou curvadas
    • Cabos de vassoura
    • Artigos de esporte e brinquedos
    • Decoração e adorno
    • Instrumentos musicais ou parte deles
    • Lápis
    • Palitos
    • Bobinas e carretéis

 

Fonte: IPT